Que me dizem os teus olhos de água?
Que tenho talvez sede, uma sede final.
Que me diz a tua boca bela?
Que a minha felicidade está toda aí.
Que me diz a tua fronte de estrela?
A lâmpada arde dentro de casa.
E os teus belos braços em corbelha?
Que me terás tranqüilo e silencioso.
Noël Vesper(Nouvè Vesper)
-in: Antologia da Poesia Provençal Moderna, Selecção de Louis Bayle e Manuel de Seabra; Tradução Directa do Provençal de Manuel de Seabra; Editorial Futura, 1972-
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