sábado, 25 de dezembro de 2010

Tem homem que adora mulher doida:

Lélia Almeida.

Li esta frase da Maria Werner: “Em alguns contos de fadas, como na vida, (...) A capacidade das mulheres para amar e agir excedia tragicamente os limites a que podiam chegar em suas vidas – esse heroísmo auto-imolador era uma das poucas empresas cavalheirescas acessíveis a elas.” Pensei nas escritoras suicidas, que num gesto derradeiro, deram, historicamente, cabo de si mesmas, fazendo, desta maneira, que sua obra se sobrepusesse às suas vidas. Fiquei pensando como é que isto funciona com os homens e sem pensar muito no assunto só lembrei que tem homem que adora uma mulher louca, que vive enrolado com uma mulher louca, daquelas que tem uma vida cheia de grandes traumas e loucuras e que é exatamente isso o que os deixa fascinados, a adrenalina da doida. Muito feminino isto, em alguns homens, viver nesta vibração do drama e tragédia das doidas.
Mas gosto é que nem nariz, cada um tem o seu.

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