A
consulente me conta como foi difícil a separação do filho, um rapaz adulto que
foi morar sozinho. Às vezes a gente tem de fazer rupturas definitivas para
poder se encontrar de outra maneira, ela me diz. E conta que agora eles
passeiam de ônibus pela cidade, cada um coloca um fone no ouvido e escolhem
músicas no celular, olham-se cúmplices e risonhos ouvindo "I follow
rivers", o cordão umbilical leve, finalmente.
(Lélia
Almeida)
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