sábado, 19 de maio de 2007

“Santo Afonso Henriques! Fazei de mim uma escritora. Nada de festivais, de júris em concursos (de beleza ou literários), de cargos em repartições chamadas culturais, de capelas, de frases de espírito. Livrai-me dos fascínio que tantos de nossos autores hoje, têm pelo convívio com os ricos, pela adoção obrigatória de livros seus na área estudantil, pelas viagens com passagem e hotel pagos. Fazei-me orgulhosa de minha condição de paria e severa no meu obscuro trabalho de escrever”.


(Dos papéis de J.M.E. in : A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins).

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