sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sinais, por Lélia Almeida. Os sinais foram muitos. Uma crise de ansiedade, pânico, e as carcaças das três caranguejeiras em diferentes lugares da casa quando começaram as chuvas. Secas, enormes, duras. Não serviam mais. E a da cobra, a pele imensa, abandonada no jardim. Foram os sinais, ela não era mais a mesma, ela não morava mais ali, ela tinha partido. Ela, a nova ela.

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